
Na teoria, sim. Estudo realizado pelos pesquisadores Betsey Stevenson e Justin Wolfers, da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, mostra que existe umarelação sólida entre satisfação com a própria vida e renda. A pesquisa, tema de uma reportagem na mais recente edição da revista britânica The Economist, analisou dados de 140 países para concluir o que deve deixar para lá de contrariados os mais românticos. As nações mais ricas têm, sim, os habitantes mais felizes.
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O estudo deu nota de zero a dez para o nível de bem-estar em cada país. Nos primeiros lugares no ranking da felicidade, só aparecem países desenvolvidos. Os dinamarqueses são os que levam o título de mais felizes no mundo, com nota 8. Estados Unidos, Reino Unido e França também aparecem em posição de destaque. A outra ponta do ranking, a dos mais infelizes, é dominada pelos países africanos e inclui também o Iraque e o Haiti, o que não chega a ser surpreendente, não é mesmo?
O Brasil leva uma nota próxima a 6,5, o que nos coloca como mais felizes do que chineses e russos, porém mais infelizes do que os franceses e americanos.
Os pesquisadores mostram também que há diferença no efeito que o dinheiro tem sobre a felicidade das pessoas de acordo com o país. Na África do Sul e na Rússia, por exemplo, mais renda traz um aumento maior do bem-estar do que na Grã Bretanha e no Japão.

No eixo vertical, o gráfico mostra o nível de felicidade do país. Na horizontal, a renda per capita
A pesquisa, no entanto, admite que a relação entre dinheiro e felicidade não é perfeita, o que sugere que outros fatores, como a cultura, também interferem nessa equação. Os americanos e os habitantes da Europa Ocidental estão próximos quando o quesito é a felicidade, mas o estudo também registrou algumas ‘anomalias’. Nossos patrícios portugueses, por exemplo, são mais tristes do que o nível de renda que possuem sugeriria.
Os asiáticos também tendem a ser menos felizes do que seus rendimentos indicariam, enquanto os escandinavos a ser mais. Hong Kong e a Dinamarca, por exemplo, têm praticamente a mesma renda per capita por habitante, mas a felicidade em Hong Kong é de 5,5, enquanto na Dinamarca é de 8.
Quando o assunto é felicidade, nós, latino-americanos, saímos na vantagem. Segundo a pesquisa, somos muito alegres, enquanto os moradores de ex-repúblicas soviéticas são bastante tristes. Os búlgaros ficam com o amargo título de mais tristes do mundo, se compararmos o nível de satisfação pessoal em relação à renda per capita do país.
O que você acha disso tudo? Dinheiro compra mesmo felicidade?
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