O Senhor conduza os seus corações ao amor de Deus e à perseverança de Cristo 2 Ts.. 3:5

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O HOMEM E O EQUILÍBRIO DAS FINANÇAS.


O melhor livro do mundo
“Deus tem algo a dizer em relação ao dinheiro na Bíblia?” Muitas pessoas consideram a Bíblia como um livro que trata da espiritualidade, mas não de assuntos seculares como mordomia pessoal do dinheiro. Conforme nós começamos a estudar este tópico na Bíblia, ficamos espantados em descobrir que o Novo Testamento contém aproximadamente dez vezes mais versículos que falam sobre dinheiro e finanças, do que sobre salvação e fé.
    O Novo Testamento na verdade contém 215 versículos relacionados à fé, 218 versículos que falam sobre a salvação e 2084 versículos tratando de administração e contabilidade de dinheiro e finanças. Dezesseis das trinta e oito parábolas de Jesus tratam de dinheiro.
    A seguinte pergunta vem à mente: “Por quê? Jesus não buscava o dinheiro das pessoas; ele buscava seus corações. Ele nos diz em Mateus 6.21: “Onde estiver seu tesouro, aí também estará o seu coração”. Jesus simplesmente descobriu que muitas pessoas consideravam seu dinheiro um grande tesouro. Ele descobriu que se Ele capturasse o dinheiro deles, Ele capturaria seus corações. Nós cremos que atualmente ocorre a mesma coisa. Jesus não busca seu dinheiro. Ele busca seu coração! A maneira de nos relacionarmos com o dinheiro demonstra a condição do nosso coração.
    A ordem é para nós irmos e pregarmos o evangelho em todo o mundo. Será necessário lidar com as finanças para concluir esta tarefa. Quando manejamos bem as finanças, somos capazes de obrigar o sistema do mundo a fazer o trabalho do Reino de Deus. Através das finanças podemos comprar tempo na televisão e passagens de avião. Podemos imprimir Bíblias. Nós podemos ir, pregar e fazer discípulos. Podemos proclamar o evangelho de Jesus Cristo. Deus nos deixou no mundo, depois que nascemos de novo, com o objetivo de falar a outros a respeito de Jesus. Ele no nos levou imediatamente para o céu. Seu plano é ter uma grande família de homens e mulheres, meninos e meninas, de toda tribo, língua e nação, com a qual Ele passará toda a eternidade.
    Muitos cristãos têm algum tipo de dificuldade financeira. As principais causas dos divórcios, atualmente, têm a ver com finanças. Relacionamentos têm sido quebrados por causa da má administração financeira, dos desacordos sobre o uso das finanças, ou pelo manejo inadequado de dívidas. Na realidade, a vida de toda pessoa é grandemente afetada pelo seu relacionamento com finanças. Precisamos entender que existem Princípios Espirituais e Físicos e deve haver um equilíbrio entre eles. Caso estes princípios sejam violados teremos problemas.
    À medida que nós nos baseamos na Palavra de Deus, vivemos nela e deixamos que ela molde nosso pensamento, a fé crescerá e se desenvolverá em nossos corações. A fé é aumentada quando um servo simplesmente faz o que lhe é mandado. A fé vem através do reconhecimento de nossa posição de servos, e por nos tornarmos obedientes à instrução do Mestre já dada a nós na Palavra de Deus.
    Nós observamos que muitas pessoas crêem em Deus para aumentar e multiplicar as finanças, mas estão violando regularmente princípios bíblicos sobre elas. Você pode ser um homem poderoso, de fé, mas ainda assim seria imprudente violar ou ignorar a lei da gravidade pulando de penhascos ou prédios.
    No reino financeiro, você não pode violar regularmente os princípios financeiros básicos, e esperar que pela fé Deus traga libertação, crescimento e multiplicação. A
fé, no aspecto da verdade, vem através da obediência os princípios básicos da vida. Vamos ver sete princípios financeiros básicos.     Estes princípios básicos são similares aos da lei da gravidade e não podem ser violados Sua violação resulta em tumultos, estresse, pressão financeira, pobreza e desastre. A obediência, como a de um servo, a essas instruções básicas construirá fé e produzirá segurança, paz e prosperidade. Eles necessitam ser colocados em prática m ordem seqüencial. Muitos cristãos têm se entristecido com Deus ou um os ministros da Palavra por tentarem aplicar o princípio da semeadura e colheita (princípio n°7), quando eles ainda nem estabeleceram em suas vidas os seis princípios iniciais. Tais pessoas, então, sentem-se enganadas por estes ministros da Palavra ou abandonadas por Deus. Na maioria dos casos, nenhuma das duas coisas é verdade. Elas simplesmente tentaram começar sua vida financeira pelos últimos princípios esquecendo-se dos primeiros.
Muitas pessoas estão procurando um “conserto rápido” para seus problemas financeiros, antes de desejarem seguir os princípios de uma vida financeira bem sucedida.
    Por outro lado, alguns têm se focalizado somente nos princípios físicos. Tais pessoas concentram-se somente nos princípios sólidos de um gerenciamento financeiro. Contudo, devemos também atentar para o lado espiritual. Nós encontramos muitas pessoas que entendem os princípios bíblicos corretos de gerenciamento financeiro, mas parecem ser incapazes de implementá-los na prática. Freqüentemente, isto é devido a uma falta de entendimento do aspecto espiritual.
Existe, literalmente, uma batalha no domínio espiritual sobre as nossas vidas e decisões financeiras (Ef 6.12). No aspecto espiritual, nós também queremos reconhecer que é importante ser conduzido pelo Espírito Santo em tudo que nós fazemos financeiramente. Por exemplo, nós podemos reconhecer os princípios básicos do gerenciamento de nossas finanças através de um orçamento.
    Deus realmente tem uma opinião sobre tudo que diz respeito às nossas vidas. Nós deveríamos reconhecer os princípios de ofertar, poupar e investir. Novamente, nós queremos ser conduzidos especificamente pelo Espírito Santo sobre quando, onde, porque, e quanto devemos ofertar, poupar e investir.
Ser conduzido pelo Espírito Santo pode fazer uma diferença tremenda no resultado financeiro de tais atividades.Podemos ver que no aspecto espiritual, precisamos reconhecer que tudo o que temos é um presente de Deus. O que quer que seja que você já tenha recebido de Deus em sua vida, isto aconteceu pela Sua graça. Nada é resultado de suas próprias obras.
    Vimos anteriormente alguns princípios importantes: A maneira de nos relacionarmos com o dinheiro demonstra a condição do nosso coração.A vida de uma pessoa é grandemente afetada pelo seu relacionamento com finanças. Existem Princípios Espirituais e Físicos e deve haver um equilíbrio entre eles. Caso estes princípios sejam violados teremos problemas. Nós observamos que muitas pessoas crêem em Deus para aumentar e multiplicar as finanças, mas estão violando regularmente princípios bíblicos sobre elas.
    Vamos ver agora sete princípios básicos importantes para ter uma vida financeira equilibrada.
1. Reconhecer e renunciar o espírito de Mamom - Lealdade no coração somente para com Deus
Mt 6.24 - Jesus coloca Mamom em uma posição totalmente oposta a Deus. É contra Deus. Jesus está dizendo neste versículo que é “impossível” servir a Deus e a Mamom. A fim de servir a Deus em verdade, devemos renunciar totalmente a Mamom e não ter nada a ver com ele. Mamom coloca-se na categoria de poder que influencia os corações da humanidade a amar e a servir o dinheiro no domínio físico.
2. Estabelecer a Fé de pardal - Deus é minha Fonte. Deus suprirá todas as minhas necessidades porque Ele me ama, é um presente de Deus e não um direito meu.
3. Estabelecer o Dizimo - Ser um dizimista, não apenas dizimar. Dizimar é a primeira coisa que devemos fazer com o dinheiro. Nós estamos dando ou devolvendo a Deus o que pertence a Ele antes de usá-lo para qualquer outra coisa. Quando fazemos nesta ordem somos realmente dizimistas.Uma vez que Deus não busca dinheiro, mas corações, a atitude com a qual dizimamos é muito importante.
4. Tornar-se um Gerente de Deus - Prestar contas a Deus pela administração dos recursos disponíveis. Temos que nos tornar um mordomo/gerente dos recursos de Deus. Como mordomos do dinheiro perante Deus, nós temos que fazer do dinheiro nosso servo, ao invés de ser um servo dele. Precisamos saber o quanto é suficiente para vivermos. Se não olharmos isto, tudo que chegar a nossa mão será consumido sem pensar e planejar.
5. Fechar o círculo - Quanto é suficiente? Salmos 25.12-13. Precisamos saber o quanto é suficiente para vivermos, neste momento o círculo se fecha. Quando vier mais recursos financeiros devemos orar e descobrir o propósito pelo qual o Senhor o mandou, ao invés de pensar que é para ser usado a fim de aumentar o círculo de seu consumo pessoal.
6. Encare suas dívidas - Reconhecer e adequadamente tratar com todas as dívidas. A sociedade ocidental está cheia de dívidas e a maioria das pessoas acha normal viver com grandes dívidas de consumo, mas isto não é normal, é apenas comum. Ag 1 5-7. As pessoas endividadas nunca têm o suficiente.
7. Ser um eunuco financeiro - Gerenciar o transbordar financeiro para o Senhor. Quando falamos a respeito da semeadura e colheita, é importante entender que esse é o sétimo princípio básico. A razão pela qual dizemos isso é que muitos cristãos têm tentado começar com este princípio, sem primeiro estabelecer os outros que são os primeiros. Eles então se desapontam, reclamam que este princípio não funciona.
    Você pode perguntar: “O que é um eunuco financeiro?” Vamos primeiramente considerar o papel do eunuco no oriente antigo. Um eunuco era um homem que tinha sido castrado e assim, não tinha desejo sexual. O papel do eunuco era principalmente servir o harém do rei. Assim, um eunuco financeiro é alguém que tem por papel principal gerenciar os recursos para o Rei. Ele nunca usaria estes recursos para si mesmo, porque esse desejo já foi tratado com um golpe de morte através do estabelecimento dos seis primeiros princípios em sua vida.
    Então, um eunuco financeiro é uma pessoa que vem ao Senhor pedindo para trabalhar no gerenciamento de uma conta fiduciária (de confiança) em Seu nome com o propósito de expandir o Reino de Deus. Agora você pode entender porque estabelecer o dízimo é tão importante, pois é a qualificação inicial para esta posição, enquanto que, para tornar-se um eunuco financeiro é reconhecer que o dízimo não é nosso. Ele é do Senhor e é a nossa primeira oportunidade de gerenciar uma conta fiduciária em Seu nome. Se nós não pudermos nem mesmo gerenciar o dízimo do Senhor e mantê-lo santo para Ele, por que o Senhor confiaria em nós para gerenciar uma quantia maior em Seu nome?
    O que aconteceria se você tentasse se tornar um eunuco financeiro sem ter ainda os outros princípios estabelecidos em sua vida? Se tentar isto sem ter ainda estabelecido a Fé de Pardal em seu coração, você será tentado a tocar em parte da conta fiduciária do Senhor para suprir suas próprias obrigações, necessidades e desejos. Você pode também ser tentado a armazenar os fundos do Senhor em seu celeiro, ao invés de liberá-los para o Reino. Se não estabeleceu o dízimo, então você ainda não se qualificou para administrar uma pequena conta fiduciária e tem provado que é infiel para gerenciar uma conta maior.
Se ainda não mudou de paradigma, de ser um proprietário para ser um gerente, então você poderia pensar que os fundos que são do Senhor são seus, e será infiel em gerenciá-los em Seu nome e os tocará para si mesmo. Nós vemos em 2 Co.9.8, que Deus é capaz de fazer toda Sua graça transbordar. Ele não é obrigado.
    Ele é capaz. Ele o faz porque nos ama, mas não porque Ele é obrigado a fazer.Quando combinamos ambos os aspectos dos princípios espirituais e físicos, vemos que a fé desenvolver-se-á em nós, tanto através do ouvir e meditar na Palavra de Deus, quanto através da obediência em estabelecer os princípios básicos em nossas vidas. Conforme fazemos nossa parte para estabelecermos esses princípios e recebermos a graça de Deus, então Deus faz Sua parte transbordando Sua graça para suprir todas as nossas necessidades.

Fonte : Bens, Riquezas e Dinheiro – Pr. Craig Hill

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